O Google Chrome atingiu outra marca importante em número de usuários no mês passado enquanto viu seus rivais da Mozilla e Microsoft encolherem.
Os dados publicados pela empresa especializada Net Applications mostram que o navegador do Google superou a barreira dos 30% de usuários em outubro, fechando o mês com 31,1% de participação no mercado.
Esse número é um recorde para o Chrome, que foi lançado há sete anos pela empresa de Mountain View. Nos últimos 12 meses, o browser aumentou sua fatia de usuários em 9,9 pontos percentuais, o que representa um crescimento anual de 46%.
O Internet Explorer (todas as versões), por outro lado, atingiu um recorde negativo no mês passado, quando ficou com 50,9% dos usuários. A última vez que o browser da Microsoft registrou essa participação foi antes da virada do século, quando o navegador ainda estava brigando contra o domínio do Netscape.
Outro navegador que chegou antes do Chrome, o Mozilla Firefox, também perdeu usuários no mês passado (dois décimos de um ponto percentual) e caiu para 11,3%, menor número registrado pela desenvolvedora de código aberto desde 2005.
Caso Chrome, IE e Firefox mantenham esses mesmos ritmos de crescimento e queda dos últimos 12 meses, o Chrome terá 35% dos usuários em março de 2016, o IE ficará abaixo dos 50% (marca histórica negativa) em dezembro de 2015, e o Firefox terá menos de 10% dos usuários (outra marca histórica negativa) em abril de 2016.
O Chrome sempre teve um bom crescimento orgânico, mas podemos creditar esse salto recente no número de usuários a uma iniciativa da Microsoft que exige que a maioria dos usuários do IE atualizem para a versão mais recente da sua edição do Windows.
Em 12 de janeiro de 2016, a grande maioria dos usuários do IE terá de rodar o IE 11 ou ficará de fora do programa de solução de bugs do navegador. Depois disso, a Microsoft só vai suportar o IE9 no Windows Vista ou Windows Server 2008, e o IE10 apenas no Windows Server 2012. Todos os outros usuários precisarão rodar o IE11 ou o Edge, que só está disponível no novo Windows 10.