A polêmica do bilhete premiado da Mega-Sena em Joaçaba, no oeste de Santa Catarina, parece não ter fim. A informação que corre na cidade agora é a de que cinco apostadores teriam se apresentado ainda ontem para receber os R$ 27 milhões. O prêmio para cada um é de aproximadamente R$ 5,4 milhões.
A própria Caixa Econômica Federal confirma que cinco apostadores reclamaram o prêmio em Santa Catarina. Os R$ 27,7 milhões foram mantidos em cadernetas de poupanças da própria instituição, o que deverá gerar um rendimento mensal de R$ 170 mil.
A divisão do prêmio entre um grupo de cinco apostadores deixa ainda mais complicada a situação do jovem marceneiro Flávio Júnior Biass, que acusa o patrão Altamir José da Igreja de ter sumido com seu bilhete. Ele registrou uma ocorrência policial e tenta na Justiça obter uma liminar para o bloqueio do dinheiro. Segundo informações de pessoas ligadas à sua família, Biass deixou a cidade até que a situação se acalme.
A marcenaria de Igreja, onde Flávio Biass trabalhava, está fechada desde o final de semana. Igreja, o acusado de sumir com o bilhete de seu funcionário, não foi mais visto na cidade. Os telefones de contato da empresa estão programados para que ligação seja direcionada ao fax.
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