Dólar cai dia 12 para R$ 5,4310 depois de possível intervenção na moeda japonesa
Da Redação com Abr
Foto(s): Divulgação / pexels / visionartav
Dólar cai...
Em alta pelo nono pregão seguido, a Bolsa de Valores (B3) acumulou a maior sequência de ganhos diários desde 2018 com a queda na inflação nos Estados Unidos. O dólar subiu após dois recuos consecutivos, num dia de ajustes técnicos e em meio a uma possível intervenção na moeda japonesa.
O índice Ibovespa, da B3, fechou esta quinta-feira (11) aos 128.294 pontos, com alta de 0,85%. O indicador está no maior nível desde 14 de maio. Ações de petroleiras, de bancos e de companhias aéreas impulsionaram o indicador.
O mercado de câmbio teve um dia mais volátil. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,44. Por volta das 9h30, a cotação chegou a cair para R$ 5,37, após a inflação norte-americana fechar junho abaixo das expectativas. A moeda, no entanto, subiu a partir do fim da manhã, em meio à compra de divisas por investidores que aproveitaram o preço baixo e especulações de que o governo japonês interviria para melhorar o valor do yen, que se desvalorizou nos últimos meses.
Intervenção
Uma possível intervenção na moeda japonesa estimula a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Outras moedas latino-americanas, como os pesos chileno e colombiano, também se desvalorizaram nesta quinta-feira, mesmo com notícias positivas sobre a inflação norte-americana.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) caiu 0,1% em junho, enquanto o mercado estimava alta de 0,1%. O núcleo do índice, que exclui preços de alimentos e energia, subiu 0,1%, abaixo da projeção de 0,2% no mês.
A queda da inflação na maior economia do planeta aumenta as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) iniciar a redução de juros em setembro. Taxas mais baixas em economias avançadas beneficiam países emergentes.
Dólar dia 12/07/2024
O dólar comercial encerrou a sessão desta sexta-feira em queda moderada, após um movimento de recuperação do real que seguiu uma primeira etapa de negócios negativa para a moeda local.
Mais cedo, uma suposta nova intervenção cambial no Japão levou o iene às máximas e novamente pesou contra o real, devido à relação da divisa brasileira com a japonesa em operações de “carry-trade”.
Esse movimento, contudo, não se sustentou e o real se alinhou com a tendência global de enfraquecimento do dólar, ainda que com desempenho aquém de pares latino-americanos.
O dólar à vista fechou em queda de 0,20%, a R$ 5,4310, após bater na máxima intradiária de R$ 5,4656 e na mínima de R$ 5,4155. No acumulado da semana, o dólar anotou queda de 0,56%. Já o euro comercial subiu 0,18% hoje e 0,03% na semana, a R$ 5,9230.
No exterior, o índice DXY – que mede o dólar ante uma cesta de seis moedas pares – exibia queda de 0,33%, a 104,09 pontos, por volta de 17h05.
No mesmo horário, o dólar caía 0,76% ante o peso mexicano; 0,90% ante o peso chileno; e 0,58% ante o peso colombiano.