Embora não se manifestando favoravelmente à proposta do PFL de alterar o texto da reforma tributária, o vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Professor Luizinho (PT-SP), informou, ontem, que a base aliada sempre esteve aberta ao diálogo. Segundo Luizinho, as negociações com o PFL prosseguirão durante toda a votação dos destaques da reforma tributária.
Para firmar um acordo, disse o deputado, é preciso que o texto atenda à maioria e não beneficie certos setores, desfavorecendo outros. De acordo com ele, se o PFL tiver uma proposta que favoreça um acordo com o governo, ela será aceita.
O líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), disse que defende regras de transição para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), mas ressaltou que, se for possível
flexibilizá-las para atender aos estados que concederam benefícios fiscais, isso poderá ser feito. Eunício Oliveira considera questão de justiça manter os incentivos e lembra que tem sido norma do Governo negociar à exaustão para chegar a um bom entendimento.
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