O advogado Arthur Rollo, professor na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, que representa Celso Russomanno (PRB), também se envolve pela primeira vez nos bastidores de uma disputa na capital paulista, embora já tenha atuado com Russomanno nas eleições para deputado federal em 1994 e acumule experiência na área desde 1993, quando era estagiário no escritório do pai, Alberto Rollo.
Arthur Rollo já esteve, também, nos bastidores da icônica campanha de 2008 à prefeitura de São Bernardo do Campo, onde dirigia a parte jurídica, quando Orlando Morando, PSDB, enfrentou o atual prefeito Luiz Marinho, PT, em campanha que contou com a presença constante e entusiástica do ex-presidente Lula, seus aliados, e um gasto para eleger seu pupilo gigantesco.
O patriarca sempre preferiu focar as atenções em políticos do interior, mas neste ano, quando se afastou para tratamento de saúde, a banca abriu-se à nova experiência. Arthur conta com a ajuda dos outros dois sócios — o irmão, Alberto Luis Mendonça, e João Fernando Lopes de Carvalho — e uma equipe com cerca de dez advogados.
“O principal problema nessa campanha é falta de dinheiro. Pessoas jurídicas não podem doar e pessoas físicas estão com medo de atrair para si os holofotes da Receita”, afirma Rollo. Segundo ele, essa nova regra exige atenção constante, pois um simples ato de boa-fé — apoiador que quer emprestar veículo em nome de pessoa jurídica — pode causar consequências difíceis de “consertar”. A procura por orientações jurídicas chega a 40 ligações por dia, afirma.
Observatório de ofensas
Uma das maiores preocupações é monitorar ofensas na internet, principalmente publicadas por perfis falsos no Facebook. A campanha de Russomanno está monitoramento xingamentos e tentando identificar os autores.
Com informações do site Conjur