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Cerca de 75% dos universitários americanos se dedicam diariamente a competições de Counter-Strike ou disputas com carros virtuais velozes. Mas isso não atrapalha seus estudos, diz uma pesquisa da Pew Internet & American Life Project.
O estudo mostra que o videogame também não atrapalha a vida social dos jovens americanos - muito pelo contrário, é visto como uma das formas de se passar mais tempo com amigos e namoradas. A Pew revelou, também, que as garotas gostam tanto de jogar quanto os garotos.
Os pesquisadores entrevistaram mais de mil estudantes de 27 diferentes universidades americanas. Todos responderam já ter jogado video-game, mas dois terços dos entrevis-tados assumiram se dedicar regularmente a uma boa partida. “Hoje, todos jogam ou sabem o que é um video-game. É quase automático que adolescentes e universitários escolham isto nas suas horas de lazer”, disse o analista Steve Jones, que comandou o estudo.
Pela análise da Pew, os hábitos de estudo dos universitários que assumiram jogar videogame com maior freqüência são bastante semelhantes aos dos estudantes que raramente chegam perto de um PC ou console com este fim. Dois terços dos fãs de games disseram que o hábito não influenciou suas notas ou desempenho acadêmido - mas admitiram que jogar acaba adiando, muitas vezes, a realização de um trabalho. Uma das revelações deste estudo que surpreendeu a Pew foi a de que 75% das garotas entrevistadas disseram que gastam algum tempo em jogos online ou para computador, contra apenas 40% de todos os garotos que participaram da pesquisa. A diferença aqui, diz a pesquisa, está na freqüência: enquanto os homens reservam uma parte de seus dias para jogar, as mulheres vão atrás do videogame só quando estão entediadas ou não têm nada mais interessante para fazer.
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