A atribuição de aula em São Bernardo do Campo ocorreu dentro da “normalidade possível”. Ocorre que no dia 07/03/2013, professores (as) foram notificados verbalmente para não mais comparecerem às unidades escolares, especificamente a categoria "O" conforme comunicado recebido pelas Unidades escolares.
Vários professores (as) ficaram indignados, pois o Estado através da Diretoria de Ensino atribuiu aulas legalmente, trabalharam aproximadamente um mês e agora foram informados que não poderão continuar lecionando. Com essa dispensa os alunos serão ainda mais penalizados com a falta de professores na rede pública estadual.
Por outro lado a falta de professor é tão gritante que hoje, 11 de março de 2013, foi aberto o cadastro emergencial pela diretoria de ensino para “Docentes e candidatos a contratação que não participaram do processo seletivo simplificado”, conforme resolução da SE 23, de 23/02/2012. Serão contratados professores, portadores de licenciatura plena, curta, Bacharel, tecnólogos, alunos de curso de licenciatura plena, que já tenha cursado, no mínimo, um semestre, etc.
Esses professores dispensados ficarão 200 dias sem emprego. É um castigo para com os educadores do Estado de São Paulo. Na prática o governo institui a frente de trabalho na educação, precarizando as condições de trabalho e humilhando os educadores.
Em reunião na subsede da APEOESP de São Bernardo do Campo, em 11 de março de 2013, os professores (as) foram orientados a solicitar por escrito a dispensa do trabalho, registrar boletim de ocorrência para “preservação de direitos” e vamos solicitar a revogação da dispensa junto a Diretoria de Ensino de São Bernardo do Campo em reunião que será realizada no dia 12 de março de 2013, as 10h.
O sindicato (APEOESP) irá ingressar com mandado de segurança para garantir as aulas aos professores, bem como assegurar as condições de aprendizagem aos alunos.