As sacolas plásticas continuam sendo distribuídas em supermercados de Guarulhos, na Grande São Paulo. Isso porque os consumidores pressionaram os estabelecimentos para cumprir a lei municipal que obriga a distribuição no comércio.
Em um mercado, o gerente Aluízio Luiz Almeida tentou acabar com as sacolas, mas não teve sucesso. “Alguns clientes abandonavam as compras quando viam que não iam ter sacolinha. Acho que é válida a preocupação com o meio ambiente, é importante”.
Algumas cidades do estado de São Paulo não aderiram ao acordo da Associação Paulista de Supermercados (Apas), que aboliu as sacolinhas dos supermercados em abril. Como não é uma lei, nem todo mundo cumpre. O comércio de Franca, Barretos, Itapeva, Mogi Mirim e Lins continua fornecendo as sacolas para os clientes.
A Apas entrou na Justiça para suspender as leis municipais que garantem o fornecimento de sacolas como um direito do consumidor. A associação conseguiu liminar em São José do Rio Preto e em Guarujá.
Em Guarulhos, o Tribunal de Justiça negou o pedido da Apas. A associação disse que vai continuar insistindo na justiça para suspender as sacolinhas. Ela defende que o poder municipal não pode legislar sobre essa questão.
O CONAR manteve, em votação por unanimidade, no último dia 10 de maio, a decisão de suspender a campanha publicitária da Associação Paulista de Supermercados (APAS) contra as sacolas plásticas.