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Cerca de 60 homens do Corpo de Bombeiros, com 20 viaturas da corporação, continuam os trabalhos nos escombros do prédio comercial que desabou na avenida Índico, centro da cidade de São Bernardo do Campo, por volta das 19h45 desta segunda-feira (6).
De acordo com o secretário de comunicação da prefeitura, o prédio tem alvará de construção de 1972 e estava em situação legal. A informação inicial era de que uma explosão teria acontecido em um restaurante que funcionava no piso térreo do prédio, mas esta hipótese foi descartada assim que os bombeiros chegaram no local.
Acredita-se que um sobrepeso na estrutura pode ter causado um grande desabamento no interior do prédio. Pelo menos 13 lajes, do total de 14 andares, desabaram. A estrutura da edificação ainda está intacta, mas os bombeiros ainda não descartam a possibilidade de novos desmoronamentos.
Uma criança, identificada como Júlia Moraes, de três anos, morreu no desabamento. O corpo de Júlia já está no IML de São Bernardo. Outras seis pessoas ficaram levemente feridas, foram socorridas e encaminhadas ao Hospital São Bernardo e Pronto-Socorro Central da cidade.
Os homens do Corpo de Bombeiros continuam os trabalhos nos escombros porque uma mulher, identificada como Patrícia Alves Faria de Lima, de 26 anos, estaria desaparecida. Ela estava trabalhando em um dos andares do prédio, no momento do desabamento. A corporação também não descarta a possibilidade de existirem mais vítimas no local, por isso uma varredura
deve ser feita, a qualquer momento, nos andares do prédio.
Além dos bombeiros, trabalham no local Policiais Militares, homens da Defesa Civil e da Eletropaulo, pois, a pedido da própria corporação, o fornecimento de energia, de dois quarteirões da Avenida Índico, no centro da cidade, foram desligados, para que os trabalhos ocorram sem maior risco.
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