Apesar de elogiar bastante o técnico Adilson Batista, a diretoria do São Paulo levou em consideração a insatisfação da torcida com o treinador na hora de decidir pela demissão dele (assista ao vídeo com as desculpas de Adilson e a comunicação da diretoria do São Paulo sobre a demissão do técnico). Adalberto Batista, diretor de futebol, via a pressão dos torcedores como algo negativo para o lado psicológico do time, o que poderia atrapalhar ainda mais o elenco nesta reta final do Brasileiro. Com a saída de Adilson, demitido após a derrota deste domingo por 3 a 0 para o Atlético-GO, em Goiânia, o dirigente reforça que o clube ainda está confiante na possibilidade de ser campeão. Hoje o Tricolor é o sexto colocado, fora do G-5, com seis pontos a menos que o líder Corinthians.
"Acreditamos no título sim, tanto que todos colocam o Inter na briga, e o São Paulo tem um ponto a mais. Pela nossa sequência acho que é plenamente possível almejar a taça. Claro que a distância para o líder aumentou nesta rodada, mas temos chances, temos um grupo qualificado, precisamos brigar", ressaltou Adalberto.
O São Paulo encara ainda, pelo Brasileiro, o Coritiba em casa, no próximo domingo. Depois enfrenta Vasco fora, no dia 30; Bahia, no Pituaçu (5/11); Avaí em casa (12/11), Atlético-PR, na Arena (16/11); América-MG, em casa (20/11); Palmeiras, no Pacaembu (27/11); e fecha a competição contra o Santos, no Morumbi (4/12).
Mesmo deixando claro que a saída de Adilson se deu para evitar maior pressão da torcida sobre a equipe, Adalberto viu o São Paulo ter boas atuações sob o comando do treinador.
"Infelizmente houve essa necessidade de mudança. Fizemos uma boa partida contra o Cruzeiro, tivemos um desempenho de destaque no primeiro tempo contra o Inter, tivemos a possibilidade de tirar Corinthians da briga pelo título, mas acabamos não vencendo, e também fomos bem contra o Flamengo, mas perdemos por uma casualidade", finaliza.