O Banco do Brasil divulgou nota nesta terça-feira (28) negando o acesso a dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, "sem motivos profissionais".
"Banco do Brasil repudia qualquer afirmação de que a conta do Sr. Eduardo Jorge Caldas Pereira tenha sido acessada sem motivos profissionais. Até o momento, reiteramos que não foi identificado fato que comprove violação de sigilo", diz a nota.
O texto diz ainda que os acessos à conta do dirigente tucano foram "compatíveis com as funções inerentes à atividade bancária dos funcionários".
"Lamentamos a tentativa de envolver o Banco do Brasil em denúncias sem quaisquer comprovações ou fundamentos. A instituição reitera o zelo pela integridade e segurança dos dados de quem mantém relacionamento com o Banco", conclui a nota.
A assessoria de imprensa da Polícia Federal informou ter recebido ofício da instituição bancária com o mesmo teor, de que os acessos à conta de Eduardo Jorge foram "justificados".
O ofício será integrado ao inquérito que apura as denúncias de violação de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB.
Eduardo Jorge anunciou nesta terça-feira (28) que teve seus dados bancários violados no BB. Segundo a Polícia Federal, entre 2009 e 2010, os dados bancários do tucano foram acessados cinco vezes. Em entrevista, Jorge afirmou que um ou dois desses acessos foram injustificados. "O BB informou à PF (Polícia Federal) quais foram os acessos feitos à minha conta. Pelo menos um é injustificado, talvez dois (...) o fato de ter sido injustificado configura violação de sigilo".
