O Grupamento de Guarda Costeira de Praia Grande encontrou, no último sábado (24), um pingüim – de – magalhães vivo. A equipe também achou cinco animais marinhos mortos: duas tartarugas careta, de aproximadamente 1 metro e pesando cerca de 100 quilos cada uma; duas toninhas (espécie semelhante ao golfinho), uma delas com cerca de 1 metro; e um pingüim. A maioria já estava em avançado estado de putrefação.
De acordo com o guarda do Grupamento de Guarda Costeira, Fábio de Souza Rinaldi, com o ocorrido de sábado, soma-se mais de 200 animais encontrados no Município apenas este mês. “No total foram 186 pinguins, desses apenas dois vivos; uma gaivota e uma fragata vivas; um mergulhão, morto; nove tartarugas, sendo apenas uma viva; um golfinho e duas toninhas, também mortos. Gostaríamos que todos estivessem vivos, mas o que nos consola um pouco é que esses animais mortos servirão de pesquisa para que isso não ocorra novamente”.
Para a população que se deparar com algum desses animais na orla, Rinaldi faz uma recomendação. “A pessoa não deve tocar no animal, esteja ele vivo ou morto. Deve acionar o telefone 199 da Guarda Civil Municipal, que imediatamente iremos ao local para retirá-lo”.
Todos os animais encontrados no sábado foram encaminhados à ONG Gremar (Resgate e Reabilitação de Animais Marinhos), em Guarujá. Segundo a bióloga do Gremar, Rosane Farah, maioria desses animais morre no mar. “Normalmente, em julho, com os ventos fortes, esses animais chegam à costa brasileira. Mas nessa quantidade não é normal. Fazemos o monitoramento dessas carcaças para saber a causa da morte. O pingüim vivo será tratado, faremos de tudo para que ele seja reabilitado”.
Sobre o trabalho do Grupamento de Guarda Costeira de Praia Grande, Rosane explica que ele é fundamental tanto para pesquisas quanto no resgate de animais vivos. “Eles nos ajudam muito. Trabalhamos em todo o litoral e com essa ajuda aprimoramos nosso controle e salvamos vidas”, garante a bióloga.
