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O foguete Hanbit-Nano, desenvolvido pela empresa sul-coreana Innospace, realizou decolagem da plataforma do Centro de Lançamento de Alcântara às 22h13 do dia 22 de dezembro de 2025, horário de Brasília. O veículo apresentava dimensões de 21,8 metros de comprimento por 1,4 metro de diâmetro, com massa total de 20 toneladas na decolagem e configuração de três estágios propelidos por motores híbridos. O primeiro estágio gerava empuxo de 25 toneladas-força utilizando propelente sólido HTPB e oxidante líquido, projetado para inserir cargas úteis de até 90 kg em órbita baixa de 500 km de altitude. A missão Spaceward, classificada como primeiro lançamento orbital comercial a partir do território brasileiro, transportava oito cargas úteis compostas por cinco satélites e três experimentos científicos provenientes de instituições brasileiras e indianas. Entre as cargas destacavam-se satélites para coleta de dados ambientais, testes de comunicação via laser e monitoramento de radiação solar, totalizando massa de 15 kg distribuída nos compartimentos.
A contagem regressiva iniciou às 21h50 e prosseguiu conforme cronograma da Operação Spaceward coordenada pela Força Aérea Brasileira. A ignição do primeiro estágio ocorreu pontualmente às 22h13, com o veículo abandonando a plataforma a uma aceleração de 3g e alcançando velocidade supersônica Mach 1 aos 30 segundos de voo. A telemetria registrou trajetória vertical nominal até o tempo de 42 segundos, quando iniciou manobra de pitchover para transição à curva gravitacional com inclinação orbital de 10 graus. Aos 46 segundos de voo, sensores detectaram perda de controle de atitude com desvio de 8 graus da trajetória programada, ativando automaticamente o sistema de autodestruição flight termination system. A colisão com o solo ocorreu dentro da zona de segurança de 2 km² designada, gerando nuvem de fumaça visível por 3 km e dispersão de destroços em raio de 500 metros.
Equipes da Força Aérea Brasileira e Corpo de Bombeiros do CLA deslocaram-se imediatamente ao local, coletando 1,2 terabytes de dados de telemetria, vídeo de alta velocidade e registros de sensores de propulsão. A operação registrou ausência de vítimas humanas ou danos materiais fora da área de impacto, mantendo integridade das instalações do centro espacial. Innospace estabeleceu equipe de investigação conjunta com a Agência Espacial Brasileira e autoridades sul-coreanas para análise das causas, com foco em falha de controle de atitude e desempenho do sistema de navegação inercial. A empresa anunciou intenção de realizar novo lançamento no primeiro semestre de 2026 após implementação de correções baseadas na telemetria coletada. O Centro de Lançamento de Alcântara opera a 2 graus e 19 minutos de latitude sul, permitindo economia de 15% no consumo de propelente para órbitas equatoriais em comparação com bases espaciais de latitudes médias.
(*) Com informações das fontes: FAB, G1 Maranhão, Agência Brasil, Yonhap News, Korea JoongAng Daily, MCTI, Agência Espacial Brasileira.
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