4 milhões de sites oferecem pornografia infantil

 

Informática - 02/05/2003 - 18:38:18

 

4 milhões de sites oferecem pornografia infantil

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Existem hoje no ar mais de quatro milhões de sites de pornografia infantil na web, e eles se proliferam a uma velocidade de 500 novas páginas por dia. É uma das conclusões do estudo comandado pela ONG espanhola Anesvad. Em outubro de 2001, a ONG criou um site falso na web sobre o assunto, o Nymphasex, e durante todo o ano de 2002 estudou o comportamento das pessoas que entraram no endereço, divulgado na internet com a ajuda de banners. Criado para chamar a atenção sobre a problemática da exploração sexual de menores, o Nymphasex fingia oferecer "serviços com menores", incluindo acesso a e-mail das crianças e chat por vídeo. Só nos primeiros quinze dias, a página recebeu seis mil visitas - uma média de 400 pessoas por dia -, e mais de 200 pessoas deixaram seus endereços de correio eletrônico para serem informadas sobre as novidades. Ao longo de 2002, foram 49 mil visitas, uma média de quatro mil por mês, sendo que 70% dos visistantes foram americanos e espanhóis. A pornografia infantil na web se multiplica em velocidade alarmante. No ano passado, o tema foi responsável por oito mil das 24 mil denúncias sobre delitos por meios tecnológicos feitas ao Observatório Espanhol de Internet. Em outubro de 2002, o portal MSN comandou uma pesquisa entre seus usuários para descobrir qual o problema que mais preocupa os internautas nos dias de hoje. "Pornografia infantil" apareceu em 40% das respostas, seguida por "vírus e falta de segurança" (32%); "lentidão" (15%); e "possibilidade de ter sua vida espionada" (12%). Mais de dois milhões de crianças de todo o mundo são tratadas como mercadoria, diz a Anesvad. O pior, alerta, é que 30% dos consumidores de pornografia infantil na internet terminam levando para o mundo real o que vêem nestas páginas, e grande parte deles se torna, posteriormente, um novo produtor de conteúdo pedófilo para a web. A maioria dos sites que exploram sexualmente menores de idade são pagos - na Europa, estima-se que o lucrativo negócio gere algo de 960 milhões de euros anuais. Para ver, na íntegra e em espanhol, o estudo da Anesvad, clique no link abaixo. O texto está no formato PDF.

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