O gasto com cartões corporativos do governo caiu. Durante 2007, o uso dos cartões totalizou R$ 76,2 milhões, média mensal de R$ 6,35 milhões. Do início deste ano a 31 de maio, foram gastos R$ 17, 8 milhões, uma média mensal de R$ 3,57 milhões. De acordo com os dados, houve queda de R$ 2,8 milhões ou 44%.
Em 2007, a ex-ministra da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, fez compras superiores a R$ 171 mil com seu cartão corporativo, incluindo cerca de R$ 110 mil com aluguéis de carro. Depois, foi identificado um gasto de R$ 461,16 em free shop. Matilde pediu demissão e o governo baixou normas endurecendo as regras para uso do cartão.
De acordo com a assessoria de imprensa da Controladoria-Geral da União (CGU), os gastos foram altos em 2007 por causa de eventos excepcionais, como a realização dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, o que demandou o crescimento das despesas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além do censo agropecuário, que implementou os custos atribuídos ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a CGU, deve haver novo crescimento na utilização do cartão a partir do próximo mês, uma vez que foram extintas em junho as chamadas contas do tipo B. O cartão foi idealizado justamente para substituir esse tipo de conta.
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