Unifesp repudia invasão de estudantes em SP

 

Nacional - 15/06/2008 - 09:40:59

 

Unifesp repudia invasão de estudantes em SP

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

 Em nota, a Universidade Federal de São Paulo (Unifep) afirma que repudia a invasão e depredação de seu prédio administrativo na Vila Clementino, zona sul de São Paulo, e diz que vai tomar as medidas administrativas cabíveis. O prédio foi invadido e depredado por 48 estudantes do campus de Guarulhos, durante a madrugada de sábado. Eles acabaram detidos pela polícia.

Segundo a Unifesp, os estudantes invadiram, encapuzados e armados com barras de ferro, chaves de fenda e marretas, os estudantes ergueram barricadas, agrediram quatro seguranças, quebraram móveis, vidros, portas e telefones, conseguindo alcançar o terceiro andar do edifício. Alguns entraram pela porta principal do prédio e outros pelo pronto-socorro, à rua Pedro de Toledo, 720, causando pânico no local. Não chegaram à reitoria porque houve intervenção da Polícia Militar, chamada pelos seguranças.

A invasão teria ocorrido por volta da 1h15, numa ação não aprovada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) e também repudiada por alunos do campus da Vila Clementino, que chegaram ao local já na manhã deste sábado, para participar de atividades acadêmicas rotineiras. Os 48 invasores foram levados ao 16º Distrito Policial da Capital, onde prestaram depoimento ao delegado de plantão, sendo liberados por volta das 6 horas. Agentes da Polícia Federal, pois o prédio pertence à União, encarregaram-se de fazer perícia, para instrumentalizar inquérito sobre a ocorrência.

Para a Unifesp, nada justifica ato de vandalismo de tamanha violência. Também não se sustenta o argumento dos alunos para a invasão, motivada por matéria jornalística que noticia questionamentos da Controladoria Geral da União (CGU) à prestação de contas da Universidade, relativa aos anos de 2005 e 2006. Tais questionamentos, que não são conclusivos, serão devidamente esclarecidos pela universidade, por meio de documentação referente à lisura dos procedimentos. Ou seja, os estudantes fizeram julgamento sumário e precipitado para a prática de um ato absolutamente ilegal.

A ação dos 48 alunos, que agiram à revelia de qualquer assembléia e de decisão democrática do DCE contra a ocupação da reitoria, extrapola ao direito de manifestação.

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