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O ex-ministro da Previdência e ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luiz Marinho, afirmou que líderes trabalhistas costumam ser criticados quando assumem cargos de destaque e postos em autarquias vinculadas a ministérios, tentando justificar a posição delicada em que se encontra o deputado federal Paulinho, Paulo Pereira da Silva, que é presidente da Força Sindical . Marinho, que deixa a Previdência para disputar a prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), comentava as denúncias contra o deputado Paulo Pereira da Silva, mas evitou relacionar as acusações de desvio de recursos feitas contra o parlamentar à sua condição de presidente da Força Sindical.
Na terça-feira, o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Sérgio Moraes (PTB-SP), instaurou processo por quebra de decoro parlamentar contra Paulinho. Ele é suspeito de envolvimento no esquema de desvio de verbas no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deflagrado na Operação Santa Teresa, da Polícia Federal.
"Essa visão preconceituosa existe, mas não quero misturar as coisas. Há uma visão preconceituosa contra lideranças trabalhistas que chegam a assumir postos importantes", afirmou Marinho, que foi ao Palácio do Planalto se despedir formalmente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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