Um cheque de R$ 18 mil encontrado na empresa de contabilidade de Marcos Vieira Mantovani, preso pela operação Santa Tereza, segundo a Polícia Federal, estaria endereçado a Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho. O nome dele foi escrito, depois rasurado a caneta, ao lado da expressão "Praia Grande", numa ficha de fluxo de caixa da empresa.
O cheque foi emitido depois do início da liberação de empréstimo de R$ 124 milhões tomado pela prefeitura de Praia Grande no BNDES. Através do seu advogado, o parlamentar negou ter recebido pagamento da empresa de Mantovani.
Outro cheque, segundo a Polícia Federal, estava enderaçado a Ricardo Tosto, advogado da Força Sindical, presidida por Paulinho, e membro do conselho de administração do BNDES. Tosto afirmou que Mantovani era seu cliente e por isso os pagamentos em cheque.
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