O nome do prefeito de Praia Grande (SP), Alberto Mourão (PSDB), foi registrado em um organograma da suposta organização que realizou desvios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O documento, elaborado pela Polícia Federal, é resultado da operação Santa Tereza. As informações são do Jornal Nacional. Os advogados de Mourão afirmam que ele não participou do esquema.
O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical(PDT-SP), também figura no organograma. Segundo a PF, Paulinho teria recebido um cheque de R$ 18.397,50 relativo ao desembolso do banco para a prefeitura de Praia Grande (SP). A defesa do deputado nega as acusações. Há, ainda, outra ordem de pagamento no valor de R$ 82.162,93 referente a empréstimo às lojas Marisa.
No organograma, há quatro mentores para o suposto esquema. Um deles é o lobista João Pedro de Moura, assessor e amigo de Paulinho. Moura teria percorrido 200 prefeituras dando como referência sua amizade com Paulinho para fechar novos contratos.
A defesa das Lojas Marisa informou que a empresa não teve contato com Paulinho. Além disso, afirmou que usou corretamente os recursos do BNDES.
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