O patrão que sacou o prêmio de R$ 27,7 milhões do concurso 898 da Mega-Sena, Altamir José da Igreja, comprou à vista em uma concessionária de Joaçaba, em Santa Catarina, um carro de mais de R$ 50 mil e pagou dívida de R$ 10,1 mil em posto de gasolina, segundo o programa Fantástico. Antes disso, ele depositou uma pequena parte do prêmio de R$ 27 milhões em agência da Caixa Econômica Federal.
O Fantástico falou com uma suposta testemunha, que estaria com Altamir e o jovem Flávio Júnior Biass, que reinvidica metade do prêmio, no dia em que foi feita a aposta. A testemunha não identificada diz que estava com os dois no carro, quando disseram que jogariam na Mega-Sena e, se ganhassem, rachariam o prêmio.
Flávio diz que os números apostados saíram do celular da sua mãe. Três números coincidem e os demais seriam inventados, segundo ele.
O patrão está sumido, mas seu irmão Hélio contesta as explicações de Flávio. Ele diz que os números saíram da data de nascimento do filho de Altamir e da sua própria data de nascimento, onde 54 teria sido invertido para 45.
Flávio Júnior Biass, que trabalhava como marceneiro na serralheria de Altamir, alega ter dado ao chefe R$ 1,50 e os números para jogar em uma casa lotérica de Joaçaba. Ele diz que foi combinado dividir o prêmio. Flávio chegou a falar com o patrão após o sorteio, mas só recebeu a oferta de ganhar R$ 8 mil ou uma motocicleta.
O prêmio foi sacado por Altamir na segunda-feira, dia em que ele saiu da cidade e foi para local até hoje não divulgado. No entanto, Flávio entrou na Justiça e conseguiu o bloqueio do dinheiro.
Em entrevista ao Fantástico, Flávio afirmou que, se conseguir receber o dinheiro bloqueado, dará metade para o patrão.
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