Brasil é 2º na perda de virgindade precoce

 

Nacional - 04/07/2007 - 10:13:55

 

Brasil é 2º na perda de virgindade precoce

 

Da Redação com BBC

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Os brasileiros estão entre os que perdem a virgindade mais cedo, segundo uma pesquisa feita em 26 países com 26 mil entrevistados. O país ocupa a segunda posição, atrás apenas da Áustria. O estudo encomendado pela fabricante de preservativos Durex Network revelou que os brasileiros perdem a virgindade com idade média de 17,4 anos. Entre os austríacos, a média é de 17,3 anos. Segundo a pesquisa The Face of Global Sex 2007 - First sex: an opportunity of a lifetime (Primeira relação sexual: uma oportunidade para toda a vida), o Brasil foi ainda o sétimo colocado no uso de preservativos na primeira relação sexual, com 47,9%. Neste quesito, o país campeão foi a Polônia, onde 63,2% dos entrevistados disseram ter usado preservativos quando perderam a virgindade. Entre as mulheres brasileiras, 49,1% afirmaram ter usado camisinha na primeira relação, ante 39,1% dos homens. Enquanto nas classes mais baixas, 43,2% dos entrevistados disseram ter usado preservativos na primeira relação sexual, essa taxa caiu para 36,5% nas classes A e B. O estudo revelou ainda que 58,4% das brasileiras perderam a virgindade com um parceiro estável. Entre os homens, esse percentual foi de apenas 18,9%. Segundo o coordenador da pesquisa no Brasil, Miguel Fontes, atualmente os jovens têm menos reservas em relação ao uso de preservativos. Entre os entrevistados de 25 a 29 anos, 67,6% disseram ter usado camisinha quando perderam a virgindade. Na faixa etária acima de 49 anos, apenas 14,9% usaram preservativo na primeira relação sexual. Fontes disse ainda que "a propensão de se utilizar contraceptivos aumenta com a idade". "Comparativamente, uma pessoa que perde a virgindade com 19 ou 20 anos tem 259% de propensão a mais de utilizar um contraceptivo do que uma de 14 anos. Esse índice aumenta para 884% entre pessoas que tiveram a primeira relação entre 21 e 25 anos", afirmou Fontes. No Brasil, o levantamento foi feito com a colaboração da Hora H preservativos e ouviu 1.123 pessoas com idades de 19 a 65 anos entre agosto e setembro do ano passado.

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