“Os 10 países que integram a Confederação Sul-Americana deram seu apoio para que, em 2014, o Mundial na América do Sul seja organizado pela irmã República do Brasil”, anunciou o presidente da Confederação Sul-Americana, o paraguaio Nicolás Leoz.
Leoz disse que o Brasil é o país que possui melhor infra-estrutura para receber as equipes do Mundial, além de ter conquistado vários títulos para a América do Sul, “que elevaram o futebol do continente aos primeiros lugares do mundo”. No último dia 7, a Fifa escolheu a América do Sul para organizar a Copa do Mundo de 2014, após o Mundial que será disputado na África, em 2010.
A escolha da América do Sul atendeu ao critério de rotati-vidade adotado pela Fifa, que não es-colhia a região para um Mundial desde a Copa de 1978, disputada na Argen-tina. O Brasil foi se-de de uma Copa do Mundo apenas uma vez, em 1950, quando perdeu o título no Maracanã para o Uruguai.
Teixeira exulta
“Se a América do Sul foi colocada como continente único, es-tá tudo feito”, decla-rou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.
Ricardo Teixeira, disse ao término da reunião em Assunção do comitê executivo da Confederação Sul-Americana de Futebol que o Mundial de 2014 no Brasil “será a Copa perfeita”. “Vamos começar a trabalhar o quanto antes para que seja a Copa perfeita”, acrescentou. “Se a Fifa aprovar a participação de 36 equipes, o Mundial será disputado em pelo menos 12 cidades brasileiras”.
Teixeira ressaltou que o Brasil não terá qualquer problema de infra-estrutura, porque possui 27 estádios, aeroportos em muito bom estado e meios de comunicação desenvol-vidos. A Fifa avaliará no próximo dia 3 de maio a proposta sul-americana de aumentar de 32 para 36 o número de participantes da Copa do Mundo da Alemanha-2006, com cinco vagas diretas para a América do Sul.
O dirigente brasileiro declarou que o Brasil “é um privilegiado” por ter sido designado tão cedo e por unanimidade pelos demais países do continente.
Julio Grondona, presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA) e representante da CSF na Fifa, afirmou que “é preciso respeitar os direitos de cada um”.
“O Brasil organizou o mundial de 1950, a Argentina o de 1978. O Brasil foi campeão mundial por cinco vezes, a Argentina por duas. Não tento o impossível. Só disputo o possível”, acrescentou.
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