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O Pentágono reagiu com cautela às informações veiculadas pelo jornal Jerusalem Post e outros órgãos da imprensa sobre a descoberta de uma enorme fábrica de armas químicas na cidade de An Najaf, no centro do Iraque.
“As informações são prematuras”, disse o porta-voz do Pentágono. “Estamos examinando os locais que nos interessam”, acrescentou, sem entrar em detalhes.
Segundo as informações, a fábrica teria sido ocupada por tropas da Terceira Divisão de Infantaria, em seu avanço rumo a Bagdad. A fábrica estaaria a 160 quilômetros ao sul da capital iraquiana.
O correspondente do Jerusalem Post que acompanha as tropas diz que cerca de 30 soldados iraquianos se renderam às forças norte-americanas.
A fábrica, de 40 hectares, fica perto de um complexo militar. O jornal não esclarece que tipo produto químico era feito na fábrica, mas diz que os militares tentaram camuflar suas instalações.
O porta-voz do Comando Central, general John Abizaid, disse a jornalistas, em sua entrevista coletiva, que algumas unidades nas proximidades de Al Kut “poderiam ter algum tipo de armas químicas”.
O general, contudo, se recusou a confirmar as informações do Jerusalem Post sobre a suposta fábrica nas proximidades de An Najaf.
“Não vou confirmar essa notícia”, disse. “Temos um general iraquiano e outros dois generais prisioneiros de guerra, e eles nos estão dando informações”. Mas não deu detalhes sobre a natureza das informações.
Os inspetores da ONU visitaram uma fábrica de cimento em An Najaf, mas não relataram nenhuma descoberta comprometedora.
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