O presidente da Fifa, Joseph Blatter, priorizou, em detrimento de discursos políticos, a simplicidade e o futebol na cerimônia de abertura da Copa da Alemanha, com início programado para as 16h23 de hoje (11h23 no horário de Brasília) na Allianz Arena, em Munique.
"As pessoas querem ver futebol, não ouvir discursos", sentenciou Blatter.
Blatter, que já tinha vetado fala do presidente do comitê organizador do Mundial, Franz Beckenbauer, durante a cerimônia, determinou que somente o presidente alemão, Horst Koehler, e a primeira ministra, Angela Merkel, serão os políticos a discursar na abertura.
A prioridade dada ao esporte mais popular do mundo será concretizada por meio de homenagens: pelo menos 158 ex-jogadores (55 deles brasileiros) campeões mundiais nas 17 edições anteriores das copas vão desfilar. Ex-craques como Pelé, Dunga e Rivelino vão participar da homenagem, bem como o argentino Maradona, campeão em 1986, e o inglês Bobby Charlton, campeão 20 anos antes - além de ex-craques alemães. A participação dos ex-jogadores deve ocorrer na parte final da cerimônia.
Pelé e Claudia Schiffer
Considerado o maior jogador de todos os tempos, Pelé terá uma missão especial na cerimônia de abertura: ao lado da top model alemã Claudia Schiffer, ele será reponsável por apresentar o troféu Copa do Mundo na Allianz Arena, onde Alemanha e Costa Rica vão disputar o jogo de abertura, marcado para as 18h locais (13h de Brasília).
A festa em Munique será curta, com apenas 32 minutos de duração. A cerimônia, de acordo com o comitê organizador, será um misto de modernidade e tradição. Na primeira parte, haverá números de música, dança e manifestações artísticas características da Bavária.
Na seqüência, ao som de músicas "modernas" de diferentes estilos, haverá acrobacias de mulheres. O cantor Herbert Gronemeyer irá cantar o "hino" da competição, "Celebrate the Day", em inglês e alemão, acompanhado de duas cantoras africanas.
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