Os servidores federais da Previdência e Saúde iniciaram hoje paralisação nacional de 72 horas com o objetivo de cobrar do governo o cumprimento do plano de carreira proposto no ano passado após realização de greve de 76 dias. As agências do INSS nas cidades de 18 Estados e DF estão tendo o atendimento ao público interrompido, com exceção das perícias já marcadas.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), terão agências paralisadas os Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Paraíba, Alagoas, Amazonas, São Paulo, Santa Catarina, Ceará e o Distrito Federal.
No Estado de São Paulo, 29 cidades na Grande São Paulo e 30 no interior decidiram aderir à paralisação, segundo o Sinsprev. Na capital, das 26 agências do INSS, seis estão funcionando, segundo a rádio Jovem Pan. No Rio de Janeiro, não está ocorrendo paralisação hoje nos postos.
No Rio Grande do Sul, a paralisação deve atingir todos os postos de Porto Alegre e Região Metropolitana, segundo o Sindisprev-RS. No Paraná, segundo o diretor do Sindiprev, Lincoln Ramos, pelo menos 80% do funcionalismo deve parar em todo o Estado. Segundo o INSS no Paraná, das 11 agências existentes em Curitiba, apenas uma, em Campo Largo, está com o atendimento normal. Todas as outras só estão atendendo perícias pré-agendadas. Nas gerências de Cascavel, Maringá, Londrina e Ponta Grossa o atendimento está sendo parcial.
Em Pernambuco, o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) está suspenso em quatro hospitais de Recife: Barão de Lucena, Getúlio Vargas, Agamenon Magalhães e Geral de Areias. Até quinta-feira, só funcionam os serviços de emergência. Também ficarão fechadas 44 agências do INSS.
Em Brasília, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) foi recebida ontem em duas audiências com o governo federal.
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