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Um dos servidores da Caixa Econômica Federal supostamente envolvido no vazamento do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa prestou depoimento à Polícia Federal, em Brasília, na noite desta sexta-feira.A PF não divulgou nenhum detalhe sobre o depoimento. O funcionário, que não teve seu nome revelado, deixou a sede da Polícia Federal pela garagem e acompanhado pelos advogados do banco. Ele não falou com os jornalistas.
Nesta tarde, segundo informou à Reuters uma fonte ligada à investigação, a Polícia Federal chegou ao nome de um alto executivo do banco, que teria dado o comando para a quebra ilegal do sigilo do caseiro. Um outro funcionário, que também suspeito de estar envolvido no vazamento, foi localizado em São Paulo, em uma viagem de negócios, segundo a assessoria da CEF. Com ele foi localizado o notebook que teria usado para acessar os dados do caseiro.
O computador deve ser levado ainda esta noite ao Instituto Nacional de Criminalística (INC) da Polícia Federal em Brasília. Depois de afirmar que a máquina não estava mais em Brasília, a Caixa informou à PF que a entregaria ainda nesta sexta-feira. A Polícia Federal, no entanto, não está autorizada a apreender o computador, embora tenha feito o pedido à Justiça há dois dias.
Em nota divulgada no início da noite, a Caixa informa que o acesso à conta do cliente "foi um ato isolado, acontecendo fora de suas agências". E que foi colocado um técnico "à disposição para informar e esclarecer aos peritos da Polícia Federal e à autoridade responsável os procedimentos adotados para a identificação dos envolvidos".
Francenildo contradisse o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, afirmando que ele freqüentou uma mansão em Brasília alugada por ex-assessores do ministro e onde o caseiro trabalhava. A CPI dos Bingos suspeita que a residência era usada para partilha de recursos ilegais. Palocci nega ter ido ao local.
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