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Enquanto ainda tenta reverter a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que proibiu a realização de prévias para a escolha de candidatos à Presidência, o PMDB realiza desde o início desta manhã de domingo uma consulta informal entre milhares de filiados de todo o País. Os dois pré-candidatos do partido são o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e o governador licenciado do Rio Grande do Sul Germano Rigotto. O presidente nacional do partido Michel Temer se reuniu com advogados da legenda na manhã deste domingo. Eles entraram com dois recursos, um no STJ e outro no Supremo Tribunal Federal, para garantir que o processo de escolha tenha um caráter de prévias e não de consulta informal. Ainda não há previsão para os julgamentos.
A votação começou por volta das 9h. Somente Alagoas, Bahia, Pará, Amapá e Distrito Federal não realizam a consulta. Germano Rigotto foi o primeiro a votar no RS. Ele vai seguir para São Paulo para acompanhar o processo eleitoral na Assembléia Legislativa da capital, por onde devem passar mais de 2,5 mil militantes.
O candidato Anthony Garotinho pretende depositar sua cédula às 4h na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. O número de cabos eleitorais do ex-governador do Rio é bastante superior aos de Rigotto. Na última pesquisa Datafolha, publicada neste fim de semana, Garotinho aparece com 12 por cento das intenções de voto no primeiro turno presidencial. Rigotto teria 2 por cento das preferências.
A diferença é que o candidato escolhido em uma prévia teria seu nome homologado automaticamente na convenção nacional do partido, marcada para junho. Caso o processo seja considerado uma consulta, seria preciso passar ainda pela votação de delegados nacionais antes da homologação.
O PMDB segue a briga com o presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, que pouco antes das 23h de sábado manteve sua decisão de suspender as prévias do partido. A ala governista do partido trava uma batalha jurídica com os partidários de uma candidatura própria.
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