Cerca de 6 mil dos 12.500 trabalhadores da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo cruzaram os braços nesta manhã, pedindo a contratação de mais funcionários para reduzir o número de horas extras a que estão submetidos, segundo informe do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema. Outros 1,5 mil operários da GM, em Mogi das Cruzes, seguiram o protesto.
De acordo com o sindicato, "desde segunda-feira, os trabalhadores da Ala 1 (Manutenção e Elétrica) estão parados em protesto contra a falta de contratações. Ontem (17), os metalúrgicos das Alas 11, 14 e 5 (Logística, Montagem Final, Mecânica e Elétrica) também pararam por cerca de duas horas e meia em protesto contra a falta de mão-de-obra nestes setores. Hoje cedo, depois de uma assembléia na Ala 1, os trabalhadores decidiram por uma passeata dentro da fábrica com a adesão de companheiros de outras alas.
De acordo com avaliação do sindicato, a montadora teria de contratar este ano mais 350 funcionários para adequar seu quadro de funcionários à expectativa de crescimento da produção. Segundo o sindicato, a empresa tem nessa unidade cerca de 12.500 trabalhadores distribuídos entre os diferentes turnos, dos quais cerca de 10 mil diretamente na produção de veículos.
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