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Nove pessoas morreram em função dos deslizamentos de terra ocorridos durante a madrugada de quarta em São Bernardo do Campo. Oito delas são crianças, entre elas um bebê de oito meses. Três pessoas estão internadas em estado regular em hospitais da região.
Os mortos pertenciam a duas famílias. Uma mãe perdeu as quatro crianças e um homem perdeu a mulher e os três filhos. As vítimas são todas dos bairros Jardim Silvina e Vila Esperança.
Setenta pessoas ficaram desabrigadas na Favela do Jardim Silvina e 15 barracos foram condenados pela Defesa Civil, mas alguns moradores continuam tentando entrar em suas casas para retirar móveis e outros objetos.
Segundo a Secretaria de Infraestrutura de São Bernardo, choveu mais do que em todo o mês de janeiro do ano passado, por isso os piscinões da cidade não suportaram a chuva. A Defesa Civil de São Bernardo do Campo diz que o acúmulo de chuva entre a manhã de terça e a madrugada de quarta chegou a 179,5 mm.
Segundo um estudo encomendado pela Prefeitura e feito pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), São Bernardo tem atualmente 17 áreas de risco, onde vivem cerca de 5 mil pessoas.
O nível da água baixou, mas ainda há riscos de desmoronamento. Várias vias estão cobertas de lama. A chuva que caiu no final da manhã de ontem em São Paulo e Grande ABC inundou até mesmo a prefeitura de São Bernardo do Campo.
Chuva desabriga 50 famílias em Santo André
Cinqüenta famílias ficaram desabrigadas em Santo André. O Corpo de Bombeiros trabalhou durante toda a noite na cidade, e alguns locais ainda apresentam riscos para a população.
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