O meia Tcheco foi apresentado nesta segunda-feira como o segundo reforço do Santos para a temporada de 2005.
Depois de acertar um acordo verbal com o São Paulo, o jogador acatou uma ordem do Al Ittihad, time árabe que detém os direitos do jogador, e assinou contrato de um ano com o Santos.
Antes mesmo de falar sobre seu novo time, Tcheco declarou que em momento algum assinou um pré-contrato com o São Paulo e que toda a negociação com o Santos foi concluída pelo time árabe.
"Não assinei contrato com o São Paulo e todos os clubes que me fizeram propostas tinham que negociar com os árabes, e eles que decidiram. Depois me ligaram e disseram que tinham aceitado a proposta do Santos, me perguntaram se tinha problema eu jogar pelo Santos e eu disse que não", explicou o meia.
Na noite de domingo, o vice-presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, apresentou um documento na Rede TV. Segundo o meia santista, ele não sabe a procedência do contrato.
Mostrando desconforto com as perguntas sobre a situação em que se envolveu com o São Paulo, Tcheco pediu aos jornalistas que encerrassem o assunto.
"Vamos encerrar o assunto. À partir de agora, só devo satisfação aos torcedores do Santos", explicou o jogador, que lamentou a saída do volante Preto Casagrande, com quem, teoricamente, disputaria a posição no meio-campo santista.
"Lamento a saída do Preto, eu o conheço há muito tempo, já que joguei contra ele no futebol de salão, no Paraná", observou Tcheco, lembrando que o Preto é de Cascavel. Na apresentação, Tcheco usou a camisa oito, mas deve herdar a camisa 10 de Preto no time do Santos.
Sobre uma possível indicação do meia Ricardinho para a sua contratação, o atleta disse que não houve nada parecido, mas sim um contato com o meia para que pudesse saber mais sobre o time santista e dicas da cidade de Santos.
"O Ricardinho não me indicou. Eu liguei para ele para pedir dicas sobre a cidade, só isso", contou o novo jogador santista.
Tcheco sequer treinou no Santos, mas já sonha alto. Quer vencer a Copa Libertadores deste ano e classificar o time para o Mundial Interclubes no final do ano.
"Seria um grande feito levar o Santos ao Mundial Interclubes", declarou Tcheco, que comparou a Copa da Ásia com a Libertadores, dizendo que o torneio asiático é tão difícil quanto o sul-americano.
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