|
Em um movimento que gerou considerável debate e controvérsia, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que impôs proibições e restrições significativas à entrada de viajantes de diversas nações. A medida, inicialmente reportada pela CBS News com base em informações de autoridades governamentais, delineou diferentes níveis de restrição para cidadãos de um total de 19 países.
A política estabeleceu uma proibição total de entrada para cidadãos de 12 países, citados como Afeganistão, Mianmar, Chade, Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Essas nações foram designadas por razões de segurança nacional e preocupações com a verificação de identidade dos viajantes, embora críticos argumentassem que a seleção tinha motivações discriminatórias.
Adicionalmente, cidadãos de outros sete países enfrentaram restrições parciais de entrada, conforme detalhado pela CBS News. Essa lista incluía Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela. As restrições parciais podiam variar, impactando categorias específicas de vistos ou exigindo um escrutínio adicional para a aprovação de entrada.
Essa ordem executiva representou uma das várias iterações de políticas de restrição de viagens implementadas durante o primeiro mandato de Trump. Notavelmente, a administração Trump já havia anunciado uma proibição de entrada para viajantes de sete países predominantemente muçulmanos logo no início de seu governo. Essa política inicial, que passou por diversas revisões e desafios legais, foi finalmente confirmada pela Suprema Corte dos EUA em 2018, consolidando a autoridade presidencial para impor tais restrições sob certas condições.
No entanto, com a mudança de governo, o cenário dessas políticas de imigração se alterou drasticamente. O ex-presidente Joe Biden, ao assumir o cargo em 2021, reverteu a proibição de viagens de Trump. Biden caracterizou a medida como "uma mancha na consciência nacional", sinalizando uma mudança na abordagem da Casa Branca em relação à imigração e à política externa, priorizando uma postura mais inclusiva e menos restritiva. A revogação sublinhou a diferença ideológica entre as administrações e o impacto duradouro que tais ordens executivas podem ter nas relações internacionais e nos direitos dos indivíduos.
* Com informações de:
- CBS News: Citada como a principal fonte de informação para a medida e para a lista de países afetados, tanto os com restrição total quanto os com restrição parcial.
- Autoridades do governo (não especificadas): A CBS News teria obtido as informações citando "autoridades do governo".
- Suprema Corte dos EUA: Mencionada como a instância que confirmou a política de proibição de viajantes de sete países de maioria muçulmana em 2018.
- Donald Trump: O presidente em questão, responsável pela assinatura da medida.
- Joe Biden: O ex-presidente que revogou a proibição.
|
.jpg)
