Israel declarou alerta de guerra depois de ser alvo de um ataque do Hamas, grupo palestino que afirmou ter disparado cinco mil foguetes. O chefe do braço armado do Hamas confirmou neste sábado (7) que o grupo lançou uma nova operação militar contra Israel.
O Ministério da saúde de Israel confirmou pelo menos 22 mortes e mais de 500 feridos até agora. Entre as vítimas está o presidente do conselho regional israelita, Shaar HaNegev. Segundo cálculos da agência espanhola Europa Press, a operação de assalto a Al-Aqsa lançada pelo Hamas causou pelo menos seis mortos e 200 feridos.
A operação “começou com o lançamento de mais de 5.000 foguetes contra o coração de Tel Aviv”, anunciou Mohamed Deif, comandante das Brigadas Al-Qassam do Hamas, numa rara declaração pública divulgada pela agência de notícias palestiniana Maan.
Embora o Estado hebreu tenha reduzido o número de foguetes disparados para 2.200, é certo que milícias palestinos armadas entraram no sul de Israel por terra, mar e ar em pelo menos sete locais.
Israel respondeu imediatamente com a operação Iron Swords e dezenas de aeroplanos de combate começaram a bombardear vários pontos da faixa de Gaza, causando um número ainda indeterminado de vítimas.
Israel já declarou a lei marcial e ordenou a mobilização de reservas, enquanto as sirenes continuam a soar em vários pontos do país como Tel Aviv e Jerusalem, enquanto as milícias de Gaza continuam a lançar foguetes.
Em Jerusalém Civis deixam estradas desertas Muitos se refugiar em bunkers. Enquanto isso, um grande número de soldados patrulhava e monitorava de perto ruas, parques e estacionamentos de shopping centers.