Seis nomes do mundo do peer-to-peer uniram forças ontem (29) e lançaram a P2P United. As primeiras ações da nova associação: um código de conduta e um pedido de ajuda ao congresso americano "contra os abusos das gravadoras".
A P2P United está baseada em Washington e conta com a participação da Free Peers, da Grokster, da Lime Wire, da Piolet Networks, da MetaMachine e da StreamCast Networks.
Segundo a associação, o código de conduta servirá para "divulgar e incentivar o comportamento responsável entre milhões de usuários que baixam músicas, pornografia e qualquer outro tipo de material dos computadores de outras pessoas".
Ao congresso, a P2P United pede que "anule a extraordinária autoridade que os donos dos direitos autorais têm para abrir processos discriminatórios e contraproducentes contra os internautas usando a Digital Millennium Copyright Act".
O diretor executivo da P2P United, Adam Eisgrau, chama as atitudes da RIAA de "tiranossáuricas" por "não se adaptarem a novas tecnologias". O CTO da Lime Wire, Greg Bidson, reforça a opinião de seu colega: "O futuro da internet não pode ser refém da mentalidade pré-histórica da RIAA. Inovação é o sangue que dá vida à economia americana, e nós pretendemos protegê-la", disse no comunicado oficial.
A P2P United pede também que o congresso pense em formas de pagamento destes direitos autorais para que a venda e distribuição de música na web possam ser feitas de forma correta, com proteção aos autores, e não "apenas do jeito que a RIAA exige".
A associação disse ainda que está montando um "grande time" de advogados e que aceita doações de quem quiser apoiar sua luta contra as gravadoras. Para entrar no site da P2P United, clique aqui. O código de conduta, em inglês, pode ser lido aqui.
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