No dia em que a Finlândia entra para as fileiras da Aliança Atlântica, cabe ao ministro russo da Defesa redobrar os avisos de Moscovo para as possíveis consequências desta histórica expansão da NATO. Sergei Shoigu e Dmitry Peskov afirmam que quer a adesão dos finlandeses, quer o reforço da prontidão de combate dos aliados ocidentais agravam o risco de um conflito à escala mundial.
Na segunda-feira, depois de o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, ter anunciado para hoje a oficialização da entrada da Finlândia na Aliança Atlântica, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Alexander Grushko, fizera já saber que Moscovo tencionava robustecer a capacidade bélica nas regiões do oeste e noroeste da Rússia.O ministro russo da Defesa quis deixar claro que a adesão da Finlândia "potencia os riscos de uma expansão significativa do conflito" na Ucrânia. Contudo, ressalva que não afeta o resultado da "operação militar especial" no território ucraniano.
Com a adesão da Finlândia a oficializar-se, Sergei Shoigu reafirmou que o esforço da NATO para aumentar a força de combate aumenta também o risco de conflito. Moscovo assumiu, portanto, que se vê obrigada a tomar "contramedidas" para garantir a segurança da Rússia em resposta à adesão da Finlândia à aliança militar.
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