Na madruga desta sexta-feira, dia 1º de junho, em encontro entre representantes de associações e o governador de São Paulo, Márcio França, cerca de 1.600 caminhoneiros autônomos que permaneciam no Porto de Santos votaram por encerrar a greve.
O governador afirmou após o encontro que, com a volta ao trabalho no maior e mais importante do Brasil, “o país retorna à normalidade”.
Nos dez dias em que o Porto de Santos ficou bloqueado pelos caminhoneiros cera de 250 mil toneladas de carga ficaram sem movimentação. O sindicato das agências marítimas estima prejuízo de R$ 370 milhões.
O pedágio do eixo suspenso não está sendo mais cobrado desde ontem, dia 31, nas rodovias paulistas, o que era uma das reivindicações dos caminhoneiros. Dentre as promessas feitas pelo governador estão estudar formas para permitir o parcelamento do IPVA dos caminhões em até 6 parcelas e a possibilidade de se criar 6 pontos de parada nas rodovias do estado.
As perdas para as concessionárias serão repostas com o aumento do prazo da validade dos contratos de concessão, e não em repasses do caixa do tesouro paulista.
Polícia Militar e tropas do Exército e da Marinha permanecem no Porto para garantir a segurança e evitar novas paralisações.