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A terça-feira foi marcada por protestos de metalúrgicos em São Paulo. Na zona leste três empresas pararam. Em São Bernardo do Campo 8.000 funcionários da Volkswagen cruzaram os braços por quatro horas.
O protesto dos funcionários foi contra a decisão da Volks de transferir 4.000 metalúrgicos - para uma unidade de capacitação profissional. A empresa já enviou cartas para metade deles informando sobre a transferência. Ontem eles queimaram cópias em sinal de protesto. Hoje, devolveram as cartas e cruzaram os braços durante quatro horas. Os metalúrgicos afirmam que a Volks está rompendo um acordo que garante estabilidade até 2006.
Na capital, metalúrgicos de três empresas da zona leste começaram uma greve por tempo indeterminado. Eles protestam contra a demissão de cem funcionários, incluindo alguns que têm estabilidade no emprego. Segundo o sindicato, eles só voltam ao trabalho com a readmissão dos demitidos. “Essas empresas mandaram embora trabalhadores que têm estabilidade nos seus empregos até a aposentadoria. Por isso elas estão paradas”, afirmou Eleno Bezerra, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
No turno da tarde, os funcionários da Volks também pararam as máquinas. A empresa não vai se manifestar sobre os protestos.
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