"Não caio antes dela", disse o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a amigos
Da Redação com Época
Foto(s): Divulgação / Arquivo
Eduardo Cunha, presidente da Câmara de Deputados
Acuado com as denúncias sobre contas na Suíça e com receio de perder o cargo, Eduardo Cunha quer atingir a presidente Dilma Rousseff, a quem atribuiu sua derrocada. Partirá para o ataque nesta semana. Tentará criar uma comissão para analisar o pedido de impeachment proposto pelo jurista Hélio Bicudo. Cunha quer que essa comissão apresente um relatório até o dia 21 de outubro. Para aprovar o pedido de impeachment, precisará de dois terços dos votos, o que ainda não tem. Se obtiver esses votos, Cunha conseguirá afastar Dilma da Presidência até que ela seja julgada no Senado. “Não caio antes dela”, disse Cunha a amigos.
Planalto está atento
A presidente já conhece parte da estratégia de Cunha e estuda a melhor forma de se defender. A mais provável é acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para conter a manobra arquitetada por Eduardo Cunha.