No Brasil, são comuns problemas relacionados aos consumidores. Não importa qual a classe social, ou com qual tipo de serviço ele está tendo o problema, a verdade é que, pelo menos uma vez na vida, todas as pessoas acabam se sentindo lesadas, seja por empresas que prestam serviços ou estabelecimentos comerciais.
Só no ano passado, os Procons de todo o país receberam mais de 2.490.769 reclamações, uma média de 206 mil consumidores atendidos por mês. Esses dados, que fazem parte do Boletim Sindec 2014, também incluem a informação de que em 62,7% das vezes que as pessoas ligaram foi para fazer algum tipo de reclamação.
Segundo o advogado Tiago Kidricki, do Kidricki e Sousa Advogados Associados, de Porto Alegre, é responsabilidade do órgão saber orientar as pessoas quais atitudes devem ser tomadas a partir de uma reclamação. "Às vezes, as pessoas pensam que não podem ir além, reivindicando seus direitos. Dependendo do caso, é possível até entrar com uma ação judicial de danos morais contra a empresa, mas isso vai da gravidade da situação", afirma.
Kidricki, que é especializado em Direito Previdenciário, mas atua nas áreas Direito do Consumidor, Tributário, Civil e Empresarial, explica que é comum os consumidores se sentirem lesados, o que indica uma falha por parte das empresas. "Se o cliente fosse bem atendido, o número de reclamações seria bem menor. Quem se sentir prejudicado pode e deve procurar ajuda para oferecer soluções reais para o solucionamento dos problemas", conclui.
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