Os seis mil garis que estavam em greve desde o último dia 23, em cinco cidades do ABC paulista, voltaram ao trabalho.
No caso do ABC, que enfrentava uma situação crítica na limpeza pública, as negociações foram feitas de forma paralela às demais em que os patrões mantiveram a proposta de 8,5% de aumento nos salários.
Em Diadema, Santo André, São Caetano do Sul, Mauá e Ribeirão Pires, os garis aceitaram a proposta de reajuste salarial de 9,5% feita ontem (31), após audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, e retomaram as atividades no final da noite. A categoria reivindicava aumento de 11,73%.
Segundo a Federação de Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação Ambiental, Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo (Femaco), vários sindicatos estão seguindo o exemplo do ABC Paulista e negociando diretamente com as empresas, sem intermediação do sindicato patronal.