Veto presidencial à correção na tabela do IR deve ser votado nesta semana

 

Economia - 07/03/2015 - 06:31:59

 

Veto presidencial à correção na tabela do IR deve ser votado nesta semana

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

Presidente Dilma vetou a correção na tabela do IRPF. O veto deve ser votado na Câmara esta semana

Presidente Dilma vetou a correção na tabela do IRPF. O veto deve ser votado na Câmara esta semana

A semana no Congresso Nacional começa com expectativa para a sessão conjunta de deputados e senadores, em que o veto presidencial feito à correção da tabela do Imposto de Renda em 6,5% deverá ser analisado.

Dez vetos presidenciais trancam a pauta do Congresso, entre eles o do reajuste da tabela. O governo precisa que os vetos sejam analisados para que, depois, os parlamentares aprovem o Orçamento de 2015. Ao mesmo tempo, busca convencer a base aliada a manter o veto, o que não será tarefa fácil.

O líder do DEM, Mendonça Filho, afirma que vai trabalhar pela derrubada do veto.

"Pra mim é prioridade. Pra que a gente possa avançar e votar o orçamento de 2015 necessariamente a gente tem que apreciar os vetos, especialmente o veto que corrige a tabela do Imposto de Renda e que vai aliviar um pouco a carga tributária em cima da classe média e do trabalhador brasileiro."

Segundo o líder do partido da base PROS, Domingos Neto, o objetivo é acompanhar o governo, mas é preciso que o Executivo sinalize com alguma alternativa.

"Não podemos derrubar o veto sem ouvir a motivação, mas também não podemos manter o veto sem que possamos ter uma luz no fim do túnel e uma perspectiva de solução pra garantir que o trabalhador não seja responsabilizado pelos erros e pelo que nós precisamos melhorar na condição fiscal do nosso país."

De acordo com o líder do governo, José Guimarães, um canal de diálogo será aberto com o Ministério da Fazenda, na busca por uma medida alternativa.

Na Câmara, a perspectiva é de uma semana intensa de votações. Entre as propostas que poderão ser votadas, estão a que regulamenta direitos dos empregados domésticos, a que obriga a presença de pelo menos uma mulher na Mesa Diretora da Câmara, e a que retoma a obrigatoriedade do diploma para jornalistas.

Outro projeto - o que cria uma política para o reajuste do salário mínimo, semelhante à atual, para os próximos dez anos - será votado nesta semana sem falta, segundo o presidente Eduardo Cunha.

"A gente quer chegar ao Dia do Trabalhador com a política do salário mínimo sancionada, que possa ir ao Senado e (ser) votada."

Além de todas essas propostas, o clima no plenário deverá esquentar na quarta-feira, com a vinda do ministro da Educação, Cid Gomes. Ele vai explicar declaração dada em visita à Universidade Federal do Pará. Segundo notícias veiculadas na imprensa, ele teria dito que um grupo de 300 a 400 deputados querem que o governo não vá bem, para "achacar" e tirar proveito de emendas. A convocação do ministro foi aprovada na semana passada.

 



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