Um dos programas citados pela presidente Dilma Rousseff em seu discurso de posse no Congresso, o programa Mais Especialidades não tem data para ser implantando, devendo consumir pelo menos o primeiro semestre de 2015 com estudos. De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, este tempo será usado com planejamento e com a pactuação com Estados e municípios. O projeto é um passo seguinte ao Mais Médicos, já que pretende oferecer atendimento especializado aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Não temos prazo específico para o Mais Especialidades", afirmou Chioro ao chegar na cerimônia de posse do segundo mandato de Dilma. De acordo com o ministro, a maior dificuldade no momento é estabelecer como será a divisão entre Estados e municípios, já que a execução do programa, assim como o Mais Médicos, será compartilhada. No entanto, ele espera que seja possível montar um rascunho durante o primeiro semestre e apresentá-lo à presidente até junho.
O "Mais Médicos" foi formatado em 2013 após as manifestações de junho e julho pelo Brasil. Pensado para atacar a falta de profissionais nas periferias das grandes cidades e no interior do País, acabou recebendo críticas de associações de classe. Mesmo assim, o Congresso aprovou o texto após intensa discussão entre base aliada e oposição. “O programa (Mais Especialidades) vai ter uma gradualidade, escolhendo especialidades mais críticas para a população", adiantou Chioro.
No discurso de posse, Dilma citou o "Mais Especialidades" como uma das prioridades do seu governo na área da Saúde. "Neste segundo mandato, vou implantar o Mais Especialidades para garantir o acesso resolutivo e em tempo oportuno aos pacientes que necessitem de consulta com especialista, exames e os respectivos procedimentos", afirmou Dilma no discurso no Congresso.
