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Os indicadores apurados pela Sondagem Industrial, feita pela Confederação Nacional da Indústria(CNI), referentes ao segundo trimestre de 2003, revelaram-se mais baixos, se comparados com os primeiros três meses do ano. O resultado, aponta a pesquisa, reflete a fragilidade do ambiente produtivo e o desaquecimento da atividade industrial.
Em conseqüência disso, as indústrias brasileiras sofreram uma forte deterioração de sua situação financeira, liquidez e margem de lucro. Os indicadores de Evolução da Lucratividade, revelados pela pesquisa da CNI, em abril, eram de 45% contra 41,7%, agora em julho.
De acordo com o levantamento da CNI, apesar de o setor industrial enfrentar grandes problemas com as elevadas cargas tributárias e as taxas de juros, o principal problema do segundo trimestre foi a falta de demanda, o que provocou um aumento de estoque acima do nível planejado pelas empresas. Em abril, de acordo com pesquisa, os indicadores de estoque registraram 51% e, em julho, 54,2%.
As exportações ainda são o principal fator de demanda para indústria. Ainda sim, perspectivas sobre seu crescimento, em seis meses, apresentaram ligeira queda. Em julho, ficou em 54,1%. Já em abril estava na casa dos 56%. A Confederação Nacional das Indústrias infere que tal conjuntura deve-se à pouca dinâmica da economia mundial.
Já as projeções em relação ao emprego, no mesmo período, também apresentaram retração. Em abril, os indicadores registravam 50%. Em julho, 48,1%. Isso é conseqüência do forte crescimento de proporção das empresas, que pretendem reduzir o número de empregados.
Os indicadores gerais - relacionados à economia, setor de atividade e ao desempenho da empresa - também recuaram. Por exemplo, agora 37,3% dos empresários esperam uma melhora no cenário econômico nos próximos seis meses, contra 45,2% no mês de abril.
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