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Vera Fonseca, escritora paranaense, poeta e romancista, lançou no final de junho de 2013, em Cascavel – PR, o livro “Equacionando Sentimentos”, pela editora Giostri – SP.
“Rompendo a barreira dos mais profundos silêncios” (p. 14) a autora, que já escreveu sete livros como “Plenitude”, “Caminhos” e “Inspiração”, e também participando de sites e antologias de autores no Brasil e no exterior, tem, em “Equacionando Sentimentos”, uma nova marca em sua jornada literária: trata-se de uma reunião de cerca de 100 poemas que versam sobre diversos assuntos: amor – mais comumente abordado nos sentidos de relação platônica, saudade, resignação, paixão avassaladora e desejo; o vazio e a solidão da rotina em um invólucro de existencialismo; as cores, sons e elementos da natureza; o passado, que acompanha o presente, seja com nostalgia dócil ou mágoa e dor; a escrita como expressão sublime da vida; e, finalmente, em peso na obra, os poemas com conteúdo social e humanitário, tratando de temas como a (in)justiça, as guerras, a fome, a previsibilidade de um mundo com “pessoas más” – mas, apesar de tudo, um mundo que “convida a dançar”, que convida à entrega e ao sentir buscando o âmago do ser. Em cada poema há uma chama de esperança, uma crença de redenção ou a decisão de apenas continuar o caminho apesar de todos os obstáculos.
“Ou você se doa por inteiro, ou não passe pela porta” (p. 62), é a tônica do livro de Vera Fonseca que, além de equacionar sentimentos, mistura-os e desvenda-os, fazendo-os bailar ora mais racional, ora mais livremente, em busca de uma existência plena e infinita.
A autora nos convida a uma viagem emocionante por sua alma, por seus anseios, por nossos anseios, por suas buscas e suas visualidades. É um livro para ser lido a partir da emoção, de coração para coração, um encontro explosivo de autor e leitor no qual esse último pode se ver refletido nas palavras intimistas e fortes que equacionam essa obra que, no final, questiona: “Sonhar é diferente de poder?” (p. 149).
Talvez uma pista esteja no próprio poema que fecha a obra: “Sabendo de tudo sem entender nada”.
Contatos com a autora: www.verafonseca.com
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