Na próxima quinta-feira, sindicatos e entidades ligados à CSP-Conlutas - central sindical que reúne PSTU, PSol e outras correntes de esquerda - prometem fazer greves, paralisações e um dia de manifestação em todo o Brasil. Metalúrgicos, químicos, rurais, funcionários dos Correios, servidores federais e trabalhadores do setor de alimentação são algumas das categorias que devem aderir ao que está sendo chamado como Dia Nacional de Luta. Segundo José Maria de de Almeida, coordenador da central e presidente do PSTU, é preciso que os trabalhadores entrem no movimento que está nas ruas em todo o País de forma organizada para cobrar, além da redução da tarifa e qualidade do transporte público, mais investimentos em saúde e educação, aumento salarial, e combate à inflação e à corrupção.
Em São José dos Campos e região, onde o sindicato dos metalúrgicos é filiado à Conlutas, os trabalhadores podem fechar a rodovia Dutra, a exemplo do que ocorreu na sexta-feira. GM, Embraer e autopeças de cidades vizinhas são algumas das empresas que devem ter turnos de entrada atrasos ou a produção afetada. Em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, atos já são preparados. "A orientação é fazer greves, paralisações, manifestações de tua, aquilo que for mais adequado à situação de cada categoria ou região", diz a nota da Central Conlutas. Segundo organizadores do Dia Nacional de Luta, os protestos não têm ligação com a greve geral que está sendo convocada pelas redes sociais para o dia 1º de julho.
"A CSP-Conlutas, e as entidades que compõem o Espaço de Unidade de Ação, decidiram convocar seus sindicatos, movimentos populares e organizações estudantis, a organizarem uma dia de lutas em todos o país, no dia 27 de junho. A orientação é fazer greves, paralisações e manifestações de rua, aquilo que for mais adequado à situação concreta de cada categoria, cidade ou região. O que é fundamental é que, por todo o país hajam manifestações dos trabalhadores cobrando o atendimento de suas reivindicações" - convocação no site da central sindical.
As informações iniciais foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo e complementadas com informações da CSP-Conlutas.
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