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A queda no preço dos combustíveis, cogitada semana passada pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, pode não acontecer mais. Ontem, durante o 3º Fórum Brasileiro de Energia Elétrica, ela disse que dependendo dos desdobramentos da greve geral que afeta a produção de petróleo na Nigéria o consumidor pode ficar sem a redução de preço dos combustíveis. “Tudo vai depender das condições do mercado internacional. Não tenho certeza se haverá redução. Posso dizer que é muito possível que ocorra. Mas como nós não somos blindados às especulações nos mercados internacionais, sofremos as conseqüências ”, disse Dilma. Ontem, o preço do barril de petróleo tipo Brent teve ligeira alta no mercado de Londres, fechando cotado a US$ 27,75, em alta de 0,58%.
Dilma afirmou que a decisão sobre a redução ou não dos preços dos combustíveis deve ocorrer ainda nesta semana. “Mas essa responsabilidade não é minha”, argumentou a ministra, indicando que a decisão final deve ser do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Na semana passada, Dilma admitiu uma possível queda de preço dos combustíveis, mas depois de uma reunião com Palocci a redução foi vetada.
Enquanto o Governo estuda uma redução de preço dos combustíveis para o consumidor, o preço do querosene de aviação subiu 1% este mês, segundo dados do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). No acumulado do ano, o combustível para a aviação comercial brasileira registrou um aumento de 23,5%.Com um dos piores resultados de mercado, as companhias aéreas não deverão repassar a alta do querosene para o preço final.
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