Docentes, entidade sindical e movimento negro da Universidade de São Paulo (USP) declararam rejeição ao projeto de cotas para alunos de escolas públicas proposto por reitores e o governo do Estado. Aprovada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), a proposta só deve entrar em vigor se for aprovada internamente nos conselhos da USP, Unesp e Unicamp. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Uma das ideias é adotar um curso intermediário coordenado pela Universidade Virtual, que deve oferecer uma formação geral aos estudantes durante dois anos, com aulas de ciências humanas, biológicas, exatas e tecnológicas. Depois desse período, os alunos poderiam ingressar nas graduações das universidades de São Paulo sem precisar passar pelo vestibular. "Não é difícil imaginar que teríamos uma USP predominantemente branca e notavelmente elitista contraposta a uma USP virtual, onde alunos de escola pública, de baixa renda e pretos, pardos e indígenas, ficariam em espaços separados", afirmaram as professoras titulares da USP Lilia Schwarcz e Maria Helena Machado.

|