O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quarta-feira (30) o edital da concorrência internacional para a licitação das obras de implantação, operação e manutenção da Linha 6 do metrô, que serão realizadas por meio de parceria público-privada (PPP). O vencedor da licitação será a empresa ou consórcio de empresas que apresentar a proposta comercial mais vantajosa para a concessão patrocinada do projeto. A linha deve agregar 15,9 quilômetros ao sistema metroviário da capital paulista.
A expectativa é de que as obras sejam iniciadas em 2014 e concluídas em 2020. Além da construção (incluindo o pátio de manobra e a aquisição de sistemas operacionais e a compra da frota de trens), o edital da Linha 6 também envolve a operação e a manutenção do trecho Vila Brasilândia - São Joaquim por um período de 19 anos de concessão. O investimento estimado é de R$ 7,8 bilhões, com a previsão de 50% por parte do Tesouro do Estado na fase de implantação do trecho.
A Linha 6 vai ligar a Vila Brasilândia (na zona norte da capital) à estação São Joaquim (Linha 1 – Azul) com 15,9 quilômetros de extensão e 15 estações, atendendo os bairros de Brasilândia, Freguesia do Ó, Pompeia, Perdizes, Sumaré e Bela Vista. Vai se integrar com as linhas 7 e 8 da CPTM, na futura estação Água Branca; Linha 4, na futura estação Higienópolis-Mackenzie; e Linha 1, na estação São Joaquim.
A demanda prevista é de 633,6 mil passageiros/dia, beneficiando universidades como a Unip (Universidade Paulista), a Uninove (Universidade Nove de Julho), a PUC (Pontifícia Universidade Católica), a Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), o Mackenzie e a FMU (Faculdade Metropolitanas Unidas). O edital ainda prevê a eventual expansão da linha entre Vila Brasilândia-Bandeirantes (estações Morro Grande, Velha Campinas, Centro de Convenções Pirituba, Vila Clarice e Bandeirantes).

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