Rosa Weber absolve todos por lavagem

 

Politica - 11/10/2012 - 19:32:53

 

Rosa Weber absolve todos por lavagem

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

A ministra Rosa Weber ampliou nesta quinta-feira o placar para absolver os seis réus do capítulo sete do mensalão pelo crime de lavagem de dinheiro.

A ministra Rosa Weber ampliou nesta quinta-feira o placar para absolver os seis réus do capítulo sete do mensalão pelo crime de lavagem de dinheiro.

A ministra Rosa Weber ampliou nesta quinta-feira o placar para absolver os seis réus do capítulo sete do mensalão pelo crime de lavagem de dinheiro. A ministra mais nova no Supremo Tribunal Federal (STF) disse que não viu indícios de que os três ex-parlamentares do PT - Paulo Rocha, João Magno e Professor Luizinho - e o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto tinham conhecimento da origem criminosa dos recursos repassados a eles.

Rosa Weber disse que os réus procuraram o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, para receber recursos destinados a saldar dívidas de campanha, "uma atividade lícita e corriqueira". "Eu não consigo visualizar nos elementos de prova nem indícios que afastem de mim uma dúvida razoável. Não consigo chegar a um juízo de certeza que os três do PT e ainda Anderson Adauto tinham conhecimento de que os recursos que estavam a eles repassados provinham desses ilícitos", disse a ministra, que acompanhou os votos pela absolvição de Anita Leocádia e José Luiz Alves, assessores de Paulo Rocha e Anderson Adauto.

Até o voto de Rosa, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello entenderam pela absolvição de todos os réus. Joaquim Barbosa e Luiz Fux votaram pela absolvição de Professor Luizinho, Anita Leocádia e José Luiz Alves.

Barbosa interrompeu o breve voto para dizer que os réus procuraram Delúbio Soares porque sabiam da existência de um esquema ilícito. "Eles só procuravam o Delúbio porque sabiam que havia um vasto esquema de distribuição de recursos ilícitos. Não se distribuiu quantias desse porte com essa facilidade", disse.

No fim de seu voto, Rosa explicou sua decisão de absolver Anderson Adauto pelo fato de o Supremo ter absolvido o ex-ministro do crime de corrupção ativa na fase anterior do julgamento. Dessa forma, não haveria crime antecedente, o que é considerado necessário para a condenação de lavagem. "Tivesse o réu sido condenado por corrupção ativa, meu voto seria diferente. Não consigo estabelecer o nexo com uma certeza que leve à condenação", disse.

 

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