Com voto de Ayres Britto, STF condena 3 réus do Rural e absolve 1

 

Politica - 06/09/2012 - 08:55:32

 

Com voto de Ayres Britto, STF condena 3 réus do Rural e absolve 1

 

Da Redação com agências

Foto(s): Divulgação / Arquivo

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, concluiu nesta quinta-feira a votação pela condenação dos réus Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, concluiu nesta quinta-feira a votação pela condenação dos réus Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, concluiu nesta quinta-feira a votação pela condenação dos réus Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane, todos do Banco Rural, pelo crime de gestão fraudulenta. Ele concordou pela absolvição da ex-vice-presidente do banco Ayanna Tenório. Com a sustentação do presidente, terminou a votação sobre o ítem 5 da denúncia, relativo à instituição financeira.

"Os descuidos (do Banco Rural) foram em quantidades enlouquecidas. Somente explicáveis esses descuidos com outro objetivo que não vem explicar, que seria um outro proposito dessa diretoria de participar acionariamente do banco mercantil de Pernambuco do processo de liquidação judicial", disse Ayres Britto, citando o motivo apontado pela denúncia para a instituição se envolver no suposto esquema do mensalão.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a dona do Banco Rural, Kátia Rabello, e os executivos José Roberto Salgado, Ayanna Tenório e Vinícius Samarane cometeram o delito de gestão fraudulenta na concessão de empréstimos fictícios às empresas SMP&B e Grafitti - de Marcos Valério - e para o PT. O montante movimentado gira em torno de R$ 32 milhões.

Para Ayres Britto, Kátia Rabello e José Roberto Salgado foram responsáveis por renovações de empréstimos, contrariando normas de dentro do banco. Salgado, segundo ele, foi responsável pela aprovação do empréstimo à Grafitti, o que a defesa nega. "Esses empréstimos foram concedidos a fundo perdido, a descoberto, sem possibilidade de retorno", disse o ministro.

Sobre Samarane, Ayres Britto afirmou que o réu teve muitas oportunidades de aplicar as regras e reverter o quadro de "procedimentos ilícitos". "O testemunho de Carlos Godinho lembra que Vinícius Samarane tinha total consciência das ilicitudes", disse, citando o depoimento do ex-funcionário do Rural, testemunho considerado suspeito pelas defesas dos réus da instituição.

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