O A4, modelo mais vendido da Audi no Brasil e no mundo, passou por uma reestilização e já está à venda nas concessionárias da marca alemã no País. Com motor 2.0 L TFSI de 180 cavalos, o rival de BMW Série 3 e Mercedes-Benz Classe C surge de "cara nova" por R$ 149.700 na versão de entrada Ambiente, equipada com piloto automático, teto solar, airbags laterais, dianteiros e de cabeça, direção eletromecânica, faróis bi-xenônio, sensor de estacionamento traseiro, entre outros.
No interior do A4: os comandos multimídia foram aprimorados; a versão Ambiente pode contar com o opcional sistema de navegação e comando de voz ativo .
Em termos de design, o sedã "de entrada" da Audi aparece com novos vincos no capô, grade frontal com novo formato e moldura cromada, entradas de ar maiores e mais pronunciadas e faróis com luzes de xenon de série. Na traseira, as lanternas também são novas e usam LEDs no lugar das lâmpadas. O para-choque também aparece redesenhado na linha 2013, com escapamento com duas ponteiras. A fabricante de Ingolstadt manteve o comprimento de 4,70 m do A4, mas entre-eixos e largura aumentaram um centímetro, para 2,81 m e 1,83 m, respectivamente. Na parte mecânica, a Audi diz que o A4 passou por uma recalibragem nos braços da suspensão traseira e nos amortecedores.
Por dentro, o modelo surge com volante redesenhado. O painel bicolor ganhou apliques em alumínio e há quatro combinações de cores para bancos, revestimentos de porta e forro de teto. A versão Ambiente tem opcionais como sistema de navegação e comando de voz ativo.
Por debaixo do capô, a unidade de força empura o A4 de zero a 100 km/h em 8,2 segundos e a velocidade máxima atingida é de 226 km/h, segundo dados da montadora. O câmbio que trabalha em conjunto com o motor é um CVT, na versão de entrada Ambiente. Mas há ainda o S-Tronic - automático sequencial de dupla embreagem e sete marchas - na versão Ambition, com tração quattro como item de série.
Com o face-lift, a ideia da Audi é manter o ritmo de vendas. Foram comercializadas 220 unidades do A4 de janeiro a março, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, a Fenabrave.